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04 Verdades e falácias sobre as taxas de crédito para projetos imobiliários

Fique por dentro das verdades e falácias que envolvem as taxas de créditos no projeto imobiliário.

Conteúdo extraído do Smartus 04/06/2021
04 Verdades e falácias sobre as taxas de crédito para projetos imobiliários

CFA (Certificado de Analista Financeiro) da CAIA (Certificação de maior distinção do mundo em Investimentos Alternativos), Tales Prado analisa teses econômicas e sinaliza a importância do mercado de capitais no financiamento à produção imobiliária. Confira as verdades e falácias sobre taxas de financiamento:


VERDADES:

•    Na Europa e no Japão, os investidores têm convivido já há alguns anos com taxas de juros negativas (Japão: -0,1% a.a., Suíça: -0,72% a.a.). Aqui no Brasil, a taxa básica de juros Selic está em 2,00% a.a., mínima da série histórica.


•    As taxas para compra de imóveis também estão mais baratas. No Itaú, por exemplo, é possível tomar um financiamento de 30 anos para mais de 80% do valor de avaliação do imóvel corrigido pelo rendimento da poupança (hoje em 1,4% a.a.) acrescido de uma taxa fixa de 3,99% a.a.


FALÁCIAS:

•    A falácia é que as taxas de juros negociadas no mercado futuro para os vencimentos mais longos estão nos mesmos patamares das taxas mais curtas. O contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em jan/2025 fechou com taxa de 6,11% a.a. em 03/dez e o vencimento de 2027 projetava taxa de 6,90% a.a. na mesma data. 


•    Falácia e ponto de atenção é que, ao falarmos sobre Selic, estamos nos referindo a risco soberano, isto é, não consideramos risco de crédito, sendo o equivalente a uma aplicação com altíssima liquidez e acessibilidade, o que não se aplica a ativos atrelados à economia real, na qual estão embutidos diversos outros riscos.