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04 Verdades e falácias sobre as taxas de crédito para projetos imobiliários
Fique por dentro das verdades e falácias que envolvem as taxas de créditos no projeto imobiliário.

CFA (Certificado de Analista Financeiro) da CAIA (Certificação de maior distinção do mundo em Investimentos Alternativos), Tales Prado analisa teses econômicas e sinaliza a importância do mercado de capitais no financiamento à produção imobiliária. Confira as verdades e falácias sobre taxas de financiamento:
VERDADES:
• Na Europa e no Japão, os investidores têm convivido já há alguns anos com taxas de juros negativas (Japão: -0,1% a.a., Suíça: -0,72% a.a.). Aqui no Brasil, a taxa básica de juros Selic está em 2,00% a.a., mínima da série histórica.
• As taxas para compra de imóveis também estão mais baratas. No Itaú, por exemplo, é possível tomar um financiamento de 30 anos para mais de 80% do valor de avaliação do imóvel corrigido pelo rendimento da poupança (hoje em 1,4% a.a.) acrescido de uma taxa fixa de 3,99% a.a.
FALÁCIAS:
• A falácia é que as taxas de juros negociadas no mercado futuro para os vencimentos mais longos estão nos mesmos patamares das taxas mais curtas. O contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em jan/2025 fechou com taxa de 6,11% a.a. em 03/dez e o vencimento de 2027 projetava taxa de 6,90% a.a. na mesma data.
• Falácia e ponto de atenção é que, ao falarmos sobre Selic, estamos nos referindo a risco soberano, isto é, não consideramos risco de crédito, sendo o equivalente a uma aplicação com altíssima liquidez e acessibilidade, o que não se aplica a ativos atrelados à economia real, na qual estão embutidos diversos outros riscos.